Há-de vir a madrugada
com tuas mãos a prenderem
as ondas do mar.
Na cerejeira brava
hão-de os meus olhos encontrar
borboletas perseguindo
a ternura do teu olhar.
É que o peito ganha asas
quando o vento acende memórias
de luas ao fundo da rua.
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