Renuncio um véu de ternura
para não me trilhar
Renuncio a fragrância da magnólia
para não me extasiar
Renuncio gaivotas em mancha no céu
para não lhes copiar o voar
Renuncio palavras sonhadas
para não ter que as relembrar
Renuncio beijos
para os meus lábios não se queimarem
Renuncio a luz da lua
para não me deixar nela ofuscar
Renuncio-me a mim
por tudo isto renunciar.
E que nunca renuncies a escrever, para bem de nós todos que gostamos de te ler.
ResponderExcluirbeijos Rita
Renuncia a tudo menos a ti e à tua poesia! Há dias que apetece largar tudo. Minha querida amiga Rita, muito obrigada pelo carinho de tuas palavras no meu blog. Adorei o teu poema, talvez porque me revi nele. Muito belo.
ResponderExcluirBeijinho amigo e uma flor.
Querida amiga,
ResponderExcluirTambém eu espero que esta renúncia, não seja nunca extensiva à boa poesia que aqui leio!
Beijinhos.
Não deves renunciar a nada.
ResponderExcluirRenuncia às coisas más da vida...
Mas gostei do teu poema, apesar do sentimento negativo que ele exprime.
Rita, minha querida amiga, tem um bom resto de domingo e boa semana.
Beijo.
Não te renuncies...aceita-te como és.
ResponderExcluirBeijito.
Pois... mas há coisas tão belas a que não se deve mesmo renunciar!
ResponderExcluirBjinhs