segunda-feira, 16 de julho de 2012

RENÚNCIA


Renuncio um véu de ternura
para não me trilhar
Renuncio a fragrância da magnólia
para não me extasiar
Renuncio gaivotas em mancha no céu
para não lhes copiar o voar
Renuncio palavras sonhadas
para não ter que as relembrar
Renuncio beijos
para os meus lábios não se queimarem
Renuncio a luz da lua
para não me deixar nela ofuscar
Renuncio-me a mim
por tudo isto renunciar.



6 comentários:

  1. E que nunca renuncies a escrever, para bem de nós todos que gostamos de te ler.
    beijos Rita

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  2. Renuncia a tudo menos a ti e à tua poesia! Há dias que apetece largar tudo. Minha querida amiga Rita, muito obrigada pelo carinho de tuas palavras no meu blog. Adorei o teu poema, talvez porque me revi nele. Muito belo.
    Beijinho amigo e uma flor.

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  3. Querida amiga,
    Também eu espero que esta renúncia, não seja nunca extensiva à boa poesia que aqui leio!
    Beijinhos.

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  4. Não deves renunciar a nada.
    Renuncia às coisas más da vida...
    Mas gostei do teu poema, apesar do sentimento negativo que ele exprime.
    Rita, minha querida amiga, tem um bom resto de domingo e boa semana.
    Beijo.

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  5. Não te renuncies...aceita-te como és.
    Beijito.

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  6. Pois... mas há coisas tão belas a que não se deve mesmo renunciar!

    Bjinhs

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