Depois de convocadas memórias acesas de cerejas
o silêncio há-de alimentar as horas
ou a espera dos peixes virem à tona
como os dias esperam a posse do entardecer.
Como os dedos esperam o cheiro do vocabulário
traduzido pelo desejo da flor a abrir ao meio dia.
Nessa hora não haverá lugar para peixes
de olhos fundos e desvidrados.
Antes os haverá de luz
nadando no cimo das ondas
e acentuando nas guelras o silêncio
como alimento do que ainda há-de vir.
Há um silêncio bom, interioridade que é luz.
ResponderExcluirmas, por vezes, também há um silêncio que dói... que é violência verbal.
Que do silêncio nasça sempre alimento.
Bjinhs
E o que há-de vir trará sustento. Seguramente.
ResponderExcluirBjs Rita
pois não
ResponderExcluiro silencio pode ser apaziguador
e quiçá
há silêncios transbordantes de dialogo
gostei muito
um beij